quinta-feira, 10 de março de 2011

Aquarela

Aquarela: Pinceladas, Cores e muito Estilo

Quem nunca se arriscou a pintar um desenho, quando criança, com aquelas aquarelas que vinham eu uma paleta de papelão?
Quem nunca quis pegar um bom tanto de água e dar boas pinceladas num papel e de uma pequena manchinha feita com uma gotinha de tinta imaginou um universo inteiro de cores e formas?
Música, linha de cosméticos, nome de rádio, escolinhas infantis, nomes de pousadas e hotéis foram inspiradas na profusão de cores e no movimento desta interessante técnica que tem suas origens juntamente com os pincéis e os papéis.
A aquarela é uma técnica de pintura na qual os pigmentos se encontram dissolvidos em água. Os suportes utilizados na aguarela são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada gramatura. São também utilizados como suporte o papiro, casca de árvore, tecido, madeira e tela.
Vejamos um pouco sobre a história da aquarela:
A aquarela é uma técnica muito antiga cujo aparecimento se supõe esteja relacionado com a invenção do papel e dos pincéis de pêlo de coelho, ambos surgidos na China há mais de 2000 anos.
No ocidente, há vários exemplos do emprego desta técnica desde a Idade Média, como Tadeo Gaddi, discípulo de Giotto. Ele teria produzido uma série de desenhos aquarelados, feitos sobre papel tipo pergaminho. O método foi utilizado por artistas flamengos, e amplamente empregado em Florença e Veneza. Foi com Albert Dürer que a aquarela pode resistir ao tempo, já que ele deixou pelo menos 120 obras suas.
Em 1550, um artista de nome John White participou da expedição de Sir Walter Releigth, registrando a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo, sendo considerado por alguns como o pai da aquarela. No século XVIII que a técnica passou a ser considerada como um método autônomo e independente, difundida em toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”.
Com o passar dos anos, surge uma grande contradição em torno deste método, notadamente no Brasil, onde a aquarela é vista como um método escolar. Apreciada por alguns, desprezadas por outros e incompreendida por muitos, o certo é que a aquarela deve ser defendida pelas suas qualidades intrínsecas, como uma técnica em si mesma.
Os tipos mais comuns de aquarela( utilizando a nomeclatura aquarela para se referir a tintas de mesmo nome)são:
AQUARELA EM TUBO: parecem pequenos tubos de pasta de dente, onde os pigmentos têm uma consistência pastosa e bem concentrada. Ao adicionar água, conseguimos trabalhar com tons mais claros ou mais escuros de uma mesma tinta.

AQUARELA EM PASTILHAS: são as aquarelas que parecem maquiagens femininas. Elas vem em uma paleta com várias cores diferentas, precisam de água para que se consiga fazer uma pequena mistura e são “pastilhas”  secas.

Para as pessoas que trabalham com essa técnica impressionante, a aquarela não oferece limitações: podendo se utilizar da técnica com pouquissima dissolução dos pigmentos em água para se obter uma cor mais viva e realista ou utilizando-se da técnica com muita água para se obter cores suaves e com muitas cobreposições.
Dizem que o céu é o limite pois bem, para muitos os artistas: o céu é somente o ponto de partida.









Fontes de Pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aguarela
www.google.com.br